Guia sobre prevenção: confira pontos importantes de atenção em seu dia a dia!

17 minutos para ler

Prevenir é melhor do que remediar — esse ditado, tão popular quanto sábio, nunca esteve tão atual. Afinal, em um mundo amplamente conectado, com pessoas sendo bombardeadas por informações de todos os tipos e, até mesmo, com o surgimento de um vírus que causou uma pandemia, a prevenção se faz necessária em diversas áreas da nossa vida.

Alguns exemplos são a saúde (física e mental) e a organização financeira. Desde o surgimento do coronavírus, muitas pessoas também perceberam a necessidade de estarem prontas para imprevistos — seja a partir de conversas mais francas com os familiares, seja pela percepção da necessidade de poder contar com um plano de saúde e um plano funerário.

Certamente, esses pontos de atenção são muitos e bastante particulares, mas listamos, aqui, aqueles mais fundamentais para ajudar você e a sua família a perceberem a necessidade da prevenção no dia a dia. Veja!

Os motivos de apostar na prevenção

Fale com sinceridade: quantas pessoas você conhece que encaram a vida como algo passageiro e sempre repleto de mudanças? Poucas, não é mesmo? Na verdade, a grande maioria de nós vive os dias cada vez mais corridos no modo automático, sem aproveitar os bons momentos e nem se prevenir contra os imprevistos que podem — e, provavelmente, vão — acontecer.

Apesar de a tecnologia e a informação ajudarem o ser humano em muitas conquistas, ainda não somos capazes de prever ou evitar o futuro. Essa, certamente, é uma das grandes belezas da vida, mas isso não é motivo para vivermos sem nos prevenir de algumas situações críticas.

É fato, por exemplo, que uma doença, um problema financeiro ou mesmo o falecimento de um familiar acabarão ocorrendo sem que possamos prevenir. Mas é possível viver de uma forma que permita que os transtornos e sofrimentos causados por esses acontecimentos sejam apaziguados.

Dessa forma, você e a sua família estarão prontos para lidarem com as situações desafiadoras mais juntos, fortes e estruturados.

Acompanhe, a partir de agora, as nossas dicas de prevenção em três campos da vida: a saúde, o planejamento financeiro e o que vamos chamar de “cuidados necessários”, que envolvem alguns assuntos, como documentações importantes e a morte.

A prevenção no campo da saúde

Muitas vezes, só pensamos na nossa saúde quando a estamos perdendo. Os homens, em relação às mulheres, têm o hábito ainda menor de fazerem exames de rotina. Essa falta de prevenção impede que algumas doenças sejam detectadas logo no início. Afinal, um diagnóstico é fundamental para que o tratamento apresente resultados melhores e, até mesmo, a cura.

Então, veja algumas atitudes que você pode ter a partir de agora para prevenir problemas no futuro, o que não inclui apenas a terceira idade, já que muitos problemas de saúde não têm idade para surgirem.

Consulte-se regularmente

Como dissemos, um diagnóstico precoce é capaz de identificar uma doença logo no início, o que aumenta, de forma bastante considerável, as chances de cura. Por isso, é fundamental ir ao médico com regularidade, ainda que você não esteja com nenhum sintoma.

As mulheres, geralmente, têm esse hábito mais enraizado, pois vão ao ginecologista desde novas. Ainda assim, existem algumas situações em que a prevenção requer ainda mais atenção, como é o caso do câncer de mama. Atualmente, a recomendação é de que a mamografia seja feita anualmente a partir dos 40 anos de idade.

Outra indicação interessante e muito válida para homens e mulheres é procurar um médico geriatra antes dos 50 anos. Isso mesmo! Você não precisa passar dos 60 para começar a cuidar das doenças comuns do envelhecimento. É melhor conversar com um médico antes para preveni-las.

Outros profissionais da área da saúde que merecem a sua visita frequente são o dentista e o oftalmologista. Ao realizar a sua primeira consulta, o médico vai definir de quanto em quanto tempo você precisa voltar, a fim de manter a sua saúde sempre em dia.

Vale lembrar que essas dicas são válidas para as pessoas que não têm nenhum problema de saúde ou doença crônica, como diabetes ou hipertensão. Nesses casos, é fundamental seguir as recomendações do seu médico a respeito da frequência das consultas.

Realize exames com frequência

Tão importante quanto ir às consultas é fazer os exames solicitados pelos médicos. Por isso, siga as orientações dos profissionais que acompanham você e não fuja de nenhum exame, por mais desagradável que ele possa parecer em um primeiro momento.

Lembre-se de que muitos problemas não podem ser detectados apenas por meio de uma conversa: é preciso um exame mais detalhado para saber o que está acontecendo e com qual gravidade.

Muitos laboratórios oferecem o serviço de coleta de sangue em casa, o que ajuda bastante no caso de pessoas com a mobilidade comprometida, crianças ou outras que não estão se sentindo bem.

Conte com um plano de saúde

Com certeza, ir a todas essas consultas não é uma tarefa barata. Se forem necessários exames de imagens ou outros serviços médicos, como a fisioterapia, o custo é ainda mais elevado.

O Sistema Único de Saúde (SUS), por sua vez, teve a sua fragilidade exposta como nunca na pandemia do coronavírus — algo que muitas famílias que já passaram horas ou dias na fila já conhecem há anos.

Por isso, vale a pena considerar ter um plano de saúde para a sua família. Faça as contas, sente com todos os membros da casa, conversem sobre prioridades e, sendo possível, não hesite em oferecer essa tranquilidade para vocês. Hoje em dia, existem diversos tipos de planos, com custos e serviços variados, então, vale a pena conferir.

Pratique exercícios físicos

Dez entre dez profissionais da área da saúde recomendam a prática de exercícios físicos para manter o organismo em dia e também envelhecer bem, garantindo a qualidade de vida na terceira idade. Isso porque mexer o corpo é capaz de ajudar a prevenir diversas doenças, além de auxiliar no controle de muitas outras.

Independentemente da idade e das condições motoras, existe um tipo de exercício físico ideal para cada pessoa, que respeita os limites e traz benefícios variados.

Portanto, se você não tem nenhum problema de saúde, atue na prevenção e comece a se exercitar: vale o esporte de que mais gosta, em academias ou em espaços abertos. Se você tem alguma limitação ou um problema de saúde, fale com o seu médico e procure a ajuda de um educador físico, para que você aproveite os benefícios sem correr o risco de ter lesões ou outros resultados negativos.

Cuide da alimentação

É sabido o poder dos alimentos também na prevenção de uma série de doenças. Eles são capazes de fortalecer o sistema imunológico e melhorar o trânsito intestinal — benefícios que já melhoram todo o funcionamento do organismo automaticamente

A regra principal é semelhante àquela dos exercícios físicos: se você não tem nenhum problema de saúde, alimente-se de forma saudável para prevenir doenças e aumentar a disposição, com muitas frutas, verduras e legumes, carboidratos integrais e poucos produtos industrializados, com excesso de sal ou gordura.

Se a sua dieta já exige um cuidado maior, converse com o seu médico e, se possível, com um nutricionista, para que eles orientem você da melhor forma.

Tenha atenção à saúde mental

A pandemia do coronavírus jogou luz sobre um aspecto da nossa saúde ao qual muitos não davam tanta importância: a saúde mental.

Com acesso fácil a todo tipo de informação e cobranças variadas (impostas pela sociedade, pelo mercado de trabalho e, até mesmo, pelas redes sociais), muitas pessoas estão sofrendo de ansiedade, depressão e outros problemas relacionados. O Brasil, inclusive, é o país mais ansioso do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Para não fazer parte desses números, dedique a sua atenção também à saúde mental. Os exercícios físicos são bons aliados nesse sentido, além de boas noites de sono, meditação, prática de hobbies, convívio com pessoas queridas e, principalmente, a capacidade de se desconectar — do celular e das atividades do dia a dia.

A prevenção no campo das finanças

Dinheiro não traz felicidade, mas pode trazer dor de cabeça para muitas pessoas. Afinal, por mais que um indivíduo não seja ganancioso e nem tenha grandes ambições, quando os recursos financeiros começam a faltar, ele se preocupa. Isso é bastante natural, já que existem contas a pagar e uma família para cuidar, na maioria das vezes.

No entanto, preocupar-se excessivamente pode impossibilitar que você faça um planejamento concreto e viável, prejudicar a sua saúde e, até mesmo, o seu relacionamento.

Veja como não deixar que o assunto afete o seu dia a dia e a sua alegria.

Poupe

Estamos falando sobre a prevenção, e uma das maneiras mais eficientes de se prevenir em relação aos imprevistos financeiros é sempre tendo uma reserva de emergência.

Existem especialistas que sugerem que um profissional tenha cerca de seis meses de salário guardado, para ser usado em situações inesperadas ou mesmo com a perda do emprego. Mas sabemos que esse é um planejamento desafiador para muitas famílias.

Outra regra bastante divulgada é a do “50-15-35”. De acordo com ela, o seu dinheiro deve ser dividido em três categorias:

  • 50% da renda líquida deve ser destinada a gastos essenciais, como aluguel, alimentação, escola etc.;
  • 15% dessa renda deve ser usada para quitar dívidas ou, no caso da ausência delas, poupar;
  • 35% da renda será dedicada ao estilo de vida da família, ou seja, o que vocês fazem para aproveitar a vida, como idas a restaurantes, passeios, academia, compras de roupas etc.

Ainda assim, pode ser que a sua realidade não se encaixe nesses números, mas vale a pena fazer um exercício e começar a se adaptar a algo fixo que funcione para você. Se é possível começar poupando apenas 5% da renda, faça isso. Assim que receber o dinheiro, já separe o montante e se organize para viver com o que restou.

Evite gastos desnecessários

Se você colocar todas as suas despesas em um papel, vai perceber que muitos desses gastos podem ser cortados. Hoje em dia, você também pode usar uma planilha de Excel ou um aplicativo específico para ajudar a colocar as finanças em ordem.

São pequenas coisas no dia a dia que viram um custo considerável no final do mês. Se ainda não tem consciência disso, comece hoje mesmo as anotações de todos os seus custos, desde a compra no supermercado até um cafezinho depois do almoço. O resultado vai surpreender e ajudar bastante!

Conscientize a família

Pouco vai adiantar se você for a única pessoa da sua família a criar essa consciência de prevenção em relação às finanças. Independentemente de quantos na sua casa trabalham e ajudam a pagar as contas, é fundamental que todos conheçam essa realidade financeira.

Muitos casais ou famílias com filhos adolescentes, por exemplo, não conversam sobre dinheiro até que a situação chegue a um ponto crítico. Por isso, a nossa dica é que esse não seja um tema tabu: conversem abertamente sobre ganhos e custos, planos para o futuro e como cada um pode ajudar. Se alguns moradores da casa não trabalham fora, eles podem atuar economizando, por exemplo.

Invista

A poupança ainda é a modalidade de investimento mais conhecida (e utilizada) pelos brasileiros, mas o seu rendimento é muito baixo, com tendência a piorar. Hoje em dia, existem boas opções que não exigem grandes quantias e nem muito conhecimento.

A própria internet tem boas sugestões para quem quer começar a buscar por investimentos rentáveis e feitos para pessoas com perfis mais conservadores (aquelas que não querem correr riscos), como o Tesouro Direto.

Os profissionais do seu banco também podem ajudar nessa missão, bem como os bancos digitais, que oferecem instrução e corretagem gratuitas em muitos casos.

A prevenção em relação aos cuidados necessários

Chamamos este tópico de “cuidados necessários” porque ele trata de assuntos que merecem a nossa atenção no dia a dia, mas que, pelos mais variados motivos, acabam sendo negligenciados ou não considerados importantes como, de fato, são.

Esse é o caso da morte, por exemplo. Muitas vezes, não nos preparamos para esse momento como deveríamos ou poderíamos. No entanto, é preciso pensar na prevenção também em relação à morte. Isso porque, por mais imprevisível que ela seja, também é inevitável.

Confira, então, as nossas dicas para preparar a família para esse momento com tranquilidade.

Converse abertamente com os seus familiares

Não é incomum vermos pessoas que não querem nem falar sobre a morte. No entanto, conversar sobre o assunto dentro da sua própria casa tem muitos benefícios, como aproximar as pessoas e demonstrar o nosso lado humano, na sua forma mais clara e simples.

Afinal, a partir do momento em que conversamos com os nossos filhos sobre a possibilidade da nossa morte, por exemplo, nos colocamos prontos para esclarecer dúvidas, mantemos a família mais unida e preparada e nos mostramos vulneráveis, assim como eles.

Além disso, existem muitas questões práticas que podem ser resolvidas com uma conversa aberta sobre a morte: há pessoas que têm o desejo de serem cremadas e terem as suas cinzas lançadas em um local especial; outras querem doar os seus órgãos etc. Ao saber dessas vontades, a família que fica poderá prestar uma última homenagem muito bonita, o que vai confortar os seus corações.

Por fim, ao conversarem francamente sobre a possibilidade da morte, as pessoas tomam consciência de que a vida é breve e podem ter a atitude de viver de uma forma mais plena, realizada e leve. Da mesma maneira, as relações podem se fortalecer e estreitar, já que o seu familiar ou amigo também pode partir.

Ou seja, falar sobre a morte é uma forma de abrir os olhos para a vida, sanar os receios que envolvem o assunto e ter mais tranquilidade, independentemente da idade.

Mantenha a documentação regularizada

Também existem questões práticas relacionadas ao falecimento. Quem já teve que organizar o funeral de um ente querido ou lidar com questões judiciais após a sua morte sabe o quanto se prevenir em relação a alguns fatores é essencial para ter mais tranquilidade e segurança.

Em relação aos bens da família, por exemplo, busque deixar os documentos de imóveis regularizados, bem como testamentos, para que a partilha, o inventário ou uma possível venda possam acontecer sem problemas.

Em um primeiro momento, esse tipo de conversa pode, até mesmo, causar um certo desconforto se os familiares não tiverem o hábito de falar sobre a morte, mas é preciso pensar com a cabeça fria e com clareza.

Muitas pessoas preferem aumentar essa segurança (para si mesmas e para os seus familiares) por meio de seguros de vida, coberturas contra acidentes ou invalidez etc. Essas são práticas de prevenção que podem assegurar a tranquilidade financeira da família no caso do falecimento ou da incapacitação dos seus maiores provedores.

Os planos de saúde também são boas formas de se prevenir contra situações inesperadas no futuro. Certamente, eles não vão evitar que você adoeça, por exemplo, mas podem ajudar a garantir um tratamento melhor e mais rápido. Além disso, o pagamento de um plano mensal evita custos altíssimos no caso de um procedimento ou de uma internação feitos de forma particular.

Portanto, vale a pena considerar essas opções e conversar com a sua família tanto a respeito da morte quanto sobre as finanças, como dissemos no capítulo anterior.

Conte com um plano funerário

Assim que o óbito de uma pessoa é confirmado, você sabe o que precisa ser feito? A partir desse momento, mais de 80 decisões e providências imediatas precisam ser tomadas. Tudo, ainda, juntamente ao impacto da triste notícia.

Isso independe da idade da pessoa que acabou de falecer, o que desfaz o mito de que apenas as pessoas mais velhas devem contar com um plano funerário familiar. Além disso, é preciso considerar que, em meio a todas essas decisões, muitas se referem a custos, e a soma de todas as despesas relacionadas a um funeral é considerável.

Por todos esses motivos, contar com um plano funerário para a sua família é uma excelente maneira de preveni-la de muitas decisões e burocracias que devem ser enfrentadas nas primeiras horas após o falecimento.

Um plano familiar também evita que uma alta quantia de dinheiro seja gasta em um momento inesperado. Muitas vezes, os familiares não têm esse valor e precisam se endividar por um longo tempo, com empréstimos ou parcelas no cartão de crédito. Ao contrário do que muitas pessoas possam imaginar, o valor mensal de um plano funerário, por sua vez, pode ser bastante acessível.

A Assistência Funeral Primaveras, por exemplo, garante toda a tranquilidade de que os familiares precisam nesse momento tão difícil. A nossa equipe é treinada por especialistas em luto, podendo, assim, oferecer o apoio necessário com acolhimento, empatia e segurança antes, durante e depois do funeral.

Desde o aviso do falecimento, um profissional do Primaveras acompanha a família nos mais diversos processos, como:

  • apoio na emissão da documentação de óbito;
  • preparação e traslado do corpo;
  • organização da cerimônia de despedida;
  • serviço de sepultamento e cremação;
  • homenagens personalizadas;
  • grupo de apoio a pessoas enlutadas.

Vale lembrar que o Plano de Assistência Funeral Primaveras oferece diferentes opções de categorias, atendendo às mais variadas necessidades de prevenção das famílias.

Como você pôde perceber neste guia completo sobre prevenção, estar preparado para situações inusitadas e desafiadoras não é uma tarefa difícil, mas é extremamente necessário. A partir de atitudes simples, como cuidar de si mesmo, manter as finanças organizadas e ter a consciência da morte, é possível viver de uma forma mais tranquila.

Isso mesmo! Ao percebermos que a saúde demanda cuidados, que emergências financeiras acontecem e que a morte pode chegar a qualquer instante, nos preparamos melhor para as adversidades e podemos aproveitar a vida com mais qualidade, inclusive, com uma relação mais estreita com aqueles que amamos.

Esperamos ter ajudado você a perceber a importância da prevenção para uma vida com mais tranquilidade e segurança para toda a sua família. Para conhecer melhor os serviços que o Primaveras oferece nos momentos mais difíceis, entre em contato com a nossa equipe.

Posts relacionados

Deixe um comentário