Ao chegar na terceira idade, muitas pessoas começam a ficar mais paradas, diminuindo suas atividades físicas. Isso acontece, principalmente, porque a pessoa passa a diminuir o ritmo de vida, já que, às vezes, ela não trabalha mais, não possui tantas obrigações como antes e, com isso, tende a ficar mais parada.
Contudo, o sedentarismo é um perigo, tendo em vista que ele eleva o risco de problemas cardiovasculares, aumenta as chances de depressão, potencializa o risco de desenvolvimento de osteoporose e atrofia muscular, além de diminuir a expectativa de vida.
Mas como evitar o sedentarismo na terceira idade? Confira abaixo algumas dicas para ajudar seu familiar a criar o hábito de se exercitar!
Fazer as atividades físicas junto com a família
Uma das formas de reduzir o sedentarismo é aproveitar e juntar todo mundo para participar desse momento e melhorar a convivência familiar. Que tal aproveitar e chamar os filhos, sobrinhos, netos, irmãos ou outras pessoas para realizar uma atividade rotineiramente?
Por exemplo, vocês podem combinar de realizar uma caminhada em um parque todo final de semana. Assim, é possível ter boas companhias para esse momento e fortalecer ainda mais a união familiar. Essa também é uma forma de dar maior segurança para o idoso, já que ele fará as atividades com quem conhece.
Aproveitar para conhecer pessoas novas
Realizar atividades físicas coletivas é uma ótima forma de incentivar os idosos a terem mais interações sociais (algo que é importante também para a saúde mental das pessoas na terceira idade).
Isso porque, muitas vezes, a vida social do idoso destoa consideravelmente do resto da família, que ainda trabalha e está ativo no dia a dia, de forma que ele pode ficar boa parte do dia sozinho. Ao realizar atividades físicas coletivas, estimula-se esse convívio, o que pode aliviar eventuais sensações de depressão e solidão. Portanto, essa é uma oportunidade para conhecer pessoas novas no dia a dia e ter um contato desse tipo rotineiramente.
Elencar atividades que o idoso realmente goste
Não adianta, por exemplo, que o idoso entre na hidroginástica se essa é uma atividade que ele realmente não sente prazer em fazer. Provavelmente, isso fará com que ele desanime e saia das aulas rapidamente. Outro ponto é que se manter ativo é, também, uma forma de proteger a saúde mental, portanto é fundamental que estejamos engajados em algo que realmente gostamos.
Por isso, se você quer que seu familiar idoso saia do sedentarismo, converse com ele. Veja quais atividades ele gostava de fazer quando era mais novo ou, ainda, quais delas ele tem curiosidade em fazer. Lembre-se de que você pode sair do lugar comum: caso a pessoa não tenha limitação física e o médico aprove, o céu é o limite.
Por exemplo, se ele era um fã de musculação quando era mais novo, pode ser interessante que ele retorne ao salão da academia. Claro que alguns cuidados extras podem ser oferecidos, como o acompanhamento de um personal para dar suporte e evitar riscos de lesões.
Criar hábitos
Um dos maiores desafios para evitar o sedentarismo na terceira idade é tornar isso um hábito. Afinal, quando incorporamos algo de fato em nossa rotina, se torna muito mais fácil dar continuidade àquilo. Você mesmo, provavelmente, ao iniciar uma atividade física, deve ter passado por algumas dificuldades até manter o ritmo que tem hoje.
O mesmo vale para seu familiar idoso. Contudo, para que isso ocorra, você não pode cobrar que isso aconteça da noite para o dia. Para isso, é importante considerar alguns pontos, entre eles:
- o hábito deve ser estimulado gradualmente. Por exemplo, se a ideia é caminhar todos os dias, comece com um período de adaptação, com caminhadas duas vezes por semana, por exemplo, e depois avance gradualmente;
- incentive o familiar a continuar. Muitas vezes esse apoio faz toda a diferença;
- tenha um familiar para acompanhar no início. Geralmente, a dificuldade é começar uma atividade sozinho. Ter alguém que acompanhe pode ser uma forma de facilitar o processo;
- respeite os sinais do corpo. Se a pessoa começa a sinalizar que está sentindo dores e desconfortos, pode ser um sinal de que aquela atividade está intensa demais no momento. Reduza o ritmo, procure um profissional e faça alterações no percurso;
- encontre um momento do dia em que a atividade seja mais confortável para a pessoa. Por exemplo, se ela tem hábito de acordar cedo e fica entediada nesse período da manhã, adicionar uma atividade física nesse horário pode ser uma forma de entretê-la mais facilmente.
Confirmar com um médico quais são as atividades adequadas
Esse é um ponto fundamental: sempre avalie com um médico se há algum tipo de restrição de atividade física e qual é a mais recomendada. Por exemplo, em caso de problemas articulares, atividades que incentivem o fortalecimento muscular e o alongamento podem ser interessantes.
Nesse exemplo que listamos, yoga, pilates, hidroginástica e até mesmo a musculação podem ser grandes aliadas. Com isso, é possível reduzir dores e melhorar a qualidade de vida da pessoa. Por isso, é sempre importante buscar o respaldo profissional para evitar problemas.
Se a avaliação for positiva e não houver grandes restrições, um leque muito interessante de atividades se abre para evitar o sedentarismo. Se não há limitação, a pessoa pode, por exemplo, realizar até mesmo alguns exercícios físicos que não são tão popularmente comuns para essa faixa etária, como:
- artes marciais;
- mergulho;
- spinning;
- skate;
- canoagem;
- patins;
- corrida, entre outros.
Mas, além dessas, outras práticas que são comumente indicadas são:
- hidroginástica;
- natação;
- alongamento;
- yoga;
- pilates;
- caminhada; e
- dança.
Saber como evitar o sedentarismo na terceira idade é fundamental para aumentar a expectativa de vida do seu familiar. Especialistas afirmam que isso pode estender em até 5 anos de expectativa. Além disso, a prática de exercícios físicos auxilia na prevenção da depressão, cuida da saúde mental e ajuda a proteger a pessoa de eventuais doenças que o sedentarismo pode trazer, como:
- diabetes;
- hipertensão;
- obesidade;
- problemas articulares; e
- aumento das chances de desenvolvimento de osteoporose.
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