O que a morte nos ensina sobre a vida? 5 pontos para refletir

6 minutos para ler

Não é raro se pegar pensando na vida a qualquer momento. Você olha para o céu, para as pessoas nas ruas ou mesmo para sua própria casa e começa a refletir sobre acontecimentos recentes, o passado e as possibilidades para o futuro. Porém, há algumas reflexões que não aparecem nos momentos comuns, mas sim quando somos confrontados com a morte.

Pode ser difícil pensar no que a morte nos ensina sobre a vida, já que ela é um grande tabu em várias culturas. Tanto é que, quando ela aparece, seja durante a velhice, seja com a perda de um ente querido, causa uma dor profunda e difícil de processar. Ainda assim, apenas reconhecendo a morte é que podemos apreciar certos aspectos da vida.

Veja aqui alguns pontos de reflexão a respeito desse assunto e entenda o que a morte nos ensina sobre a vida.

5 pontos para refletir sobre o que a morte nos ensina sobre a vida

O fim da vida pode ser algo assustador, mas também é uma questão sobre a qual todo indivíduo deve refletir. Veja aqui algumas de suas principais lições.

1. Aproveitar cada momento

Quando um ente querido parte, é comum ter uma profunda sensação de perda, assim como alguns arrependimentos; especialmente nos casos de uma morte repentina. Quase sempre existe aquela sensação de que algo mais poderia ser feito, outro momento que deveria ter sido aproveitado melhor enquanto ainda havia tempo. Quanto mais desses arrependimentos você carrega, maior é o vazio que essa morte causa.

Porém, também devemos ver o outro lado dessa situação. Pequenos momentos e interações são lembrados com carinho. Os planos e projetos que foram concretizados ganham um novo significado, pois prolongam a memória e a presença dessa pessoa amada no mundo. Não há momento melhor para viver plenamente do que o presente.

2. Não esperar para demonstrar amor

Muitas pessoas têm relações complicadas com a família e os amigos. Alguns são mais distantes ou têm outras preocupações que se tornam prioridades, como trabalho ou projetos pessoais. E, antes que percebam, a oportunidade de passar tempo junto a essas pessoas queridas já acabou, sem ter dito o que deveria ser dito no momento certo.

Você não tem nada a ganhar carregando esse arrependimento. As pessoas que mais vão lembrar das vezes que você perdeu algum evento por razões de trabalho, por exemplo, são os amigos e os familiares com os quais você sairia.

É uma grande armadilha pensar que “haverá tempo depois”. Se você repete essa ideia a todo momento, algum dia verá que não há mais tanto tempo. E, mesmo que ainda não seja tarde para começar, as oportunidades de demonstrar afeto já terão passado.

3. Refletir sobre nossa origem e nossos destinos

Passando para uma perspectiva mais filosófica, algumas das maiores perguntas da história da humanidade são: “de onde viemos?” e “para onde vamos quando morremos?”. Não é surpresa que também existam várias respostas para essas perguntas, estejam elas nas diferentes religiões e crenças pessoais, estejam em teorias científicas.

É impossível passar uma vida inteira sem nunca se encontrar com essas questões. Chegar a uma resposta, por outro lado, é bem mais difícil. Vários estudiosos, pesquisadores e religiosos já investigaram essas perguntas, mas nunca encontram uma explicação satisfatória, ao mesmo tempo que é impossível ter uma resposta concreta.

Porém, o que a morte nos ensina aqui não é uma solução, mas sim a importância de pensar sobre essas questões. Pensar qual é o seu lugar no mundo e também uma maneira de entender o quão vasto ele é, assim como a vida de todas as pessoas nele.

4. Valorizar as coisas mais simples

Grandes eventos e épocas marcantes da sua vida são sempre lembradas e recontadas. Porém, no dia a dia, quais são os elementos que você mais valoriza, aqueles dos quais você jamais abriria mão se pudesse? Provavelmente são os menores entre eles, como os jantares em família, seus programas favoritos na TV, um tempo entre amigos, entre outros.

É fácil se perder na ideia de querer marcar seu lugar na história. E, sim, você pode e deve buscar a sua realização pessoal, seja ela qual for. Porém, devemos lembrar como os pequenos momentos e os prazeres mais simples são aqueles que trazem maior satisfação.

5. Aceitar a própria finitude

Crianças e jovens não costumam ter um senso de mortalidade muito forte, pois suas vidas estão apenas começando. Isso quase sempre muda quando ocorre a primeira morte na família. É nesse momento que somos confrontados com a finitude de nossa própria vida.

A ansiedade e o luto que vêm com a finitude da vida podem causar sentimentos severos, mas uma história que nunca acaba quase sempre perde seu significado. Aqui voltamos à questão da espera. Se o seu tempo é infinito, não há nada que o incentive a aproveitar esses momentos, a demonstrar afeto agora em vez de depois.

3 dicas para viver a vida intensamente

Falando em aproveitar, a morte nos ensina também que devemos viver intensamente, realizar nossos sonhos e desejos enquanto ainda temos tempo. Veja aqui algumas dicas para aproveitar melhor seu tempo e não ter arrependimentos.

1. Não tenha medo de sair da rotina

Estabilidade e segurança são componentes importantes de uma vida saudável, mas aventura e experimentação também são. Se uma oportunidade para descobrir algo novo aparece, vale a pena assumir um pequeno risco para ter uma nova experiência.

2. Tenha objetivos

Ter uma meta a ser conquistada em sua vida, seja ela grandiosa ou pequena, também contribui para sua satisfação pessoal. Se tudo que você deseja é ter uma casa em um lugar tranquilo, onde possa receber sua família quando quiser, esse é um sonho que trará grande satisfação quando se tornar realidade.

3. Viva com parcimônia

É ótimo para a alma aproveitar seu tempo como quiser e até ser indulgente com certos vícios. Mas eles não devem vir às custas da sua qualidade de vida e saúde. Uma vida longa e uma vida feliz não precisam nem devem ser mutuamente excludentes.

Entender o que a morte nos ensina sobre a vida é um processo demorado. Devemos sempre aproveitar o tempo que nos é dado, seja com amigos e família, seja em nossos momentos sozinhos; além de buscar algo que nos traga satisfação e também que possamos mostrar a outras pessoas no futuro.

Este artigo ajudou você a refletir? Então, compartilhe-o em suas redes sociais e leve essas questões para mais pessoas.

Posts relacionados

Deixe um comentário