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A cremação tem se tornado uma opção cada vez mais aceita como um destino para a matéria de quem se vai. Além de ser uma alternativa com benefícios ecológicos, a família tem algumas opções em relação ao que fazer com as cinzas de seu ente querido.
Com a urna das cinzas em mãos, a família pode decidir a melhor forma de eternizá-las. Essa pode ser uma oportunidade de manter a memória daquele ente querido mais próxima dos familiares ou de fazer um gesto cheio de significado para encerrar o ciclo.
A depender do desejo do falecido e da família, há várias formas de usar as cinzas da cremação para eternizar a memória de quem partiu. Acompanhe e aprenda um pouco mais sobre o assunto.
Como eternizar as cinzas de cremação?
Em geral, é necessário esperar pelo menos um dia após as homenagens para receber as cinzas. Após esse período, elas são entregues à família em uma urna cerimonial.
Assim como acontece em outras formas de homenagem póstuma, há muitas maneiras de lidar com as cinzas de um ente querido após sua cremação. A escolha pode ser feita ainda em vida, pois todos têm o direito de escolher como serão tratados depois de partir, ou pode ser da família, caso nenhum desejo tenha sido manifesto por aquele ente.
Veja, a seguir, algumas sugestões do que fazer para eternizar as cinzas da cremação.
Leve as cinzas a um lugar importante para o falecido
Uma prática bem comum após as cremações é aspergir (espalhar) as cinzas em diferentes locais, como se a pessoa que partiu agora fosse parte deles. É uma ótima opção também quando a família está dispersa em relação a onde seus integrantes residem, pois você pode escolher uma localidade que seja mais fácil de visitar para todos.
Existem muitas escolhas, mas o comum é espalhar as cinzas em locais que eram de grande importância para o falecido. Muitos pedem que elas sejam espalhadas no mar, em um rio, numa mata, em um jardim ou outros lugares assim. O contato com a natureza é um tema bem recorrente para quem escolhe essa opção.
Transforme as cinzas de cremação em árvores
Muitas culturas enfatizam a morte como um período de metamorfose, uma mudança do espírito — não necessariamente um fim. Talvez a pessoa que parte possa seguir a diante como outro ser, a exemplo de uma planta. Por isso, algumas pessoas usam as cinzas da cremação para plantar uma árvore.
Para isso, as cinzas são colocadas em uma urna biodegradável, a qual pode ser enterrada com uma semente de uma planta que carregue um significado especial para o falecido ou os familiares. Com o tempo, a urna se decompõe, e, em seu lugar, pode crescer uma árvore (ou outra planta). Esse passa a ser o ponto de referência que os familiares visitam.
Transforme em uma joia
As cinzas não precisam ficar para sempre dentro de uma urna nem ser espalhadas ou plantadas. Há muitas pessoas que as usam na criação de uma joia, pingente ou outra lembrança que pode ser carregada todos os dias.
O método mais simples é pegar um pouco das cinzas de cremação e colocá-las em um pingente, seja ele um compartimento ou resina misturada às cinzas. Você pode até fazer vários desses e dá-los a vários familiares.
Alternativamente, as cinzas podem ser usadas na confecção de um diamante. O processo é bem mais caro e provavelmente só é possível fazer uma ou duas peças, mas o resultado é uma lembrança eterna.
Transforme em uma obra de arte
Cinzas também podem ser misturadas com água e óleos para formar uma tinta. Essa tinta pode ser usada para criar um quadro ou outra obra de arte, talvez retratando aquela pessoa querida. Mesmo que leve algum tempo até que o trabalho fique pronto, você terá mais uma lembrança que pode ser levada por muito tempo, e a ressignificação proporcionada pela arte pode ajudar a lidar com o luto.
As cinzas pode, ainda, ser usadas como parte de um objeto decorativo. Por exemplo, podem ser colocadas dentro de uma ampulheta, já que são bem finas. O importante é que se tornem algo que possa fazer parte da casa, mas que não seja em uma simples urna.
Mantenha as cinzas em um lugar de valor religioso
Se a sua família tem uma relação forte com sua religião, qualquer que ela seja, é uma boa ideia deixar as cinzas da cremação em um local sagrado. A religião católica, por exemplo, não tem mais nenhuma proibição à prática da cremação, mas orienta os fiéis a deixar as cinzas em igrejas e cemitérios católicos.
Outras práticas religiosas podem dar preferência a espalhar as cinzas em locais diferentes, como rios, mares ou na mata, ou apenas deixar a urna em outro local sagrado que não seja um templo. O que importa aqui é a ligação do falecido com esses espaços e o que eles representam.
Crie um santuário em casa para o falecido
Em muitos casos, quem opta pela cremação quer deixar a urna das cinzas dentro de casa, em um lugar onde ela possa ser vista regularmente. Nesse contexto, pode ser reconfortante fazer um pequeno santuário, que pode ser apenas um cantinho dentro de casa com lembranças desse ente querido.
É uma boa alternativa para quem deseja manter a proximidade com o ente querido, além de ter um local para conversar, orar ou fazer outras práticas religiosas e espirituais. Além disso, essa alternativa abre mais espaço para personalizar a homenagem — por exemplo, com decoração, fotos e outros itens de valor sentimental.
Quais são as opções do Grupo Primaveras?
Aqui no Primaveras, trabalhamos para que o processo de cremação ocorra dentro dos desejos da família, incluindo a forma como a urna será tratada. Manter as cinzas em vez de espalhá-las também é uma forma de criar um local de comunhão e manter o ente querido próximo.
Uma alternativa que oferecemos é levá-las para uma homenagem especial no columbário Primaveras, onde ficam protegidas para visitação, ou em nossa Praça da Guarda, que é um espaço ao ar livre. Ambos dão à família um local belo e tranquilo para visitar e prestar homenagens póstumas.
Não tenha muita pressa na hora de decidir o que fazer com as cinzas de cremação. Explore suas opções e encontre a opção que trará mais paz para você e para sua família.
E você, tem alguma sugestão do que fazer para eternizar as cinzas de cremação? Deixe sua ideia nos comentários.
